Sem dinheiro ninguém vive, isso é óbvio. Mas usar tal argumento para manter empresas abertas e não aderir à quarentena é, no mínimo, uma canalhice. Vidas deveriam ser prioridades.
E, neste momento, a responsabilidade de tomar frente é do Governo central, aceitando ou não o encargo que tem.
O Reino Unido acaba de liberar mais de 1 trilhão de reais para socorrer os seus. Os Estados Unidos vão ajudar cada família americana com mil dólares mensais. A obrigação de cuidar da população recai sim nos ombros do poder público.
É em momentos de crises assim que fica claro o limite do tal mercado livre, que se esfarela e volta os olhos para os governos.
E que o atual governo haja sim com responsabilidade. Vidas em primeiro lugar, e que faça seu papel, libere recursos – de onde quer que seja – e salve empresas e empregos.
Porém – com um histérico e um Chicago boy à frente – o caminho deve ser mesmo redução salarial, cobrança de impostos e corte de empregos. O resultado caótico veremos nos próximos anos.