Estelionato eleitoral. A acusação tão repetida no governo Dilma Rousseff (PT) se aplica também para Jair Bolsonaro (sem partido). Afinal, pau que bate em Chico bate em Francisco, e a gestão bolsonarista pouco ou nada entregou do que foi prometido, pelo menos até agora.
Vamos ver o que dizia parte do plano de governo do candidato Bolsonaro, então no PSL: “após 30 anos em que a esquerda corrompeu a democracia e estagnou a economia, faremos uma aliança da ordem com o progresso: um governo Liberal Democrata”.
A tal estagnação da economia citada por Bolsonaro talvez se referia aos governos FHC e Lula, quando o Brasil chegou a ser a 6ª maior economia do mundo. Hoje, sob Paulo Guedes, está como 12ª e em queda. Nem na tão amada (por Bolsonaro e asseclas) Ditadura Militar a economia chegou perto dos 16 anos tucanos e lulistas.
Corromper a democracia? Sob Bolsonaro a democracia brasileira segue em constante ataque, inclusive à luz do dia. “Meu exército” está de prontidão, costuma dizer o presidente, subvertendo inclusive o trecho legal da Carta Magna.
Sobre ataques aos jornalistas, nem precisa se falar muito, quando o presidente diz que sonha em ver jornais fechados basta para a discussão.
“Propomos um governo decente, diferente de tudo aquilo que nos jogou em uma crise ética, moral e fiscal. Um governo sem toma lá-dá-cá, sem acordos espúrios... Um governo que defenda e resgate o bem mais precioso de qualquer cidadão: a Liberdade”
Acima o primeiro parágrafo do plano de governo bolsonarista. A realidade: o governo entregue ao centrão e militares, com quase 50 bilhões de reais em emendas parlamentares, número nunca atingido na história deste país.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8: 32).
Acima a frase que abre o mesmo plano de governo. E a verdade: 400 mil mortes nas costas de um governo negacionista e liderado por um demagogo com ares de ditador tupiniquim.
“Não só se omitiu em relação ao plano de governo, como criou um outro totalmente diferente. Antes era contra o centrão, agora é centrão; antes não ia privatizar Correios, agora quer privatizar; antes ia valorizar a cultura, agora tributa livros; antes, enxugar ministérios, agora criou e quer criar outros para acomodar os fisiológicos. Enfim, tudo diferente”, disparou o deputado federal Fábio Trad (PSD/MS), um dos mais críticos a Bolsonaro, resumindo tudo o que vemos até o momento.
Lembrando: estelionato é crime e dá cadeia.
E como gosta de dizer o bolsonarismo: 'bandido bom é bandido morto!'