Após passar por uma cirurgia de emergência em novembro para tratar uma crise grave de diverticulite, a moradora de Campo Grande, Sebastiana Maria Salvador, de 61 anos, precisou ser submetida a um novo procedimento cirúrgico no final de dezembro.
Uma complicação no intestino a levou novamente ao hospital em Cuiabá, onde foi atendida às pressas no sistema particular. Agora, a família tenta arrecadar recursos para cobrir os custos das cirurgias e da futura reversão da colostomia.
Segundo a filha, Aline Salvador, Sebastiana estava em Cuiabá, na casa do filho, quando começou a sentir fortes dores abdominais e passou a vomitar sem parar. "Levaram ela ao hospital e constataram uma aderência no tecido do intestino, que estava impedindo a passagem das fezes. Foi necessário fazer outra cirurgia de emergência para corrigir o problema", explica Aline.
O procedimento custou cerca de R$ 7 mil, valor que foi retirado da vaquinha aberta anteriormente para custear a reversão da colostomia, orçada em R$ 26 mil. "Arrecadamos seis mil reais, mas tivemos que usar praticamente tudo para pagar essa cirurgia. Agora estamos praticamente zerados novamente", lamenta.
Sebastiana ainda está com a bolsa de colostomia e precisará aguardar pelo menos três meses para que o novo procedimento cicatrize antes de poder realizar a cirurgia de reversão. "Ela estava programada para retirar a bolsa em fevereiro, mas com essa nova cirurgia, só poderá fazer isso mais para frente", detalha a filha.
A primeira cirurgia de Sebastiana foi realizada em novembro, também no sistema particular, devido à falta de vagas no SUS. Na ocasião, ela teve 20 centímetros do intestino retirados e recebeu a bolsa de colostomia.
Desde então, a família tem enfrentado dificuldades financeiras para arcar com os custos médicos. Para ajudar a arrecadar o valor, a família continua a vaquinha online. Quem puder ajudar com qualquer doação a família agradece.