Reconhecido mundialmente pela defesa da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, o médico francês Didier Raoult admitiu, pela primeira vez, que o remédio não reduz a mortalidade da doença.
“As necessidades de oxigenoterapia, a transferência para UTI e o óbito não diferiram significativamente entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina com ou sem azitromicina e os controles feitos apenas com tratamento padrão”, disse Raoult.
As informações foram publicadas no site do Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia, da França, e divulgadas pelo jornal Le Figaro e IstoÉ.
O médico já foi criticado pela Organização Mundial da Saúde e virou alvo de investigação do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos, da França. Ainda assim, ele ainda defende que o tempo de internação dos pacientes tratados com hidroxicloroquina foi menor.