Situação de descaso foi registrada no CRS Coophavila (Centro Regional De Saúde Dr. Waldeck Fletner De Castro Maia). No domingo (19), Jair Borges, de 48 anos, procurou atendimento na unidade, e demorou quatro horas para ser atendido mesmo tendo quatro médicos de plantão. 

Segundo Jair, ele foi até o CRS com febre de 40º, dor de cabeça intensa, vômito e diarreia. No entanto, o que deveria ser um atendimento de urgência se transformou em horas de espera e um relato de descaso.

Segundo o paciente, ele chegou à unidade por volta das 18h, fez a triagem e foi orientado a aguardar. No entanto, ficou por mais de quatro horas sem receber qualquer tipo de atendimento. “Fiquei lá esperando e ninguém apareceu para me atender. Os médicos estavam todos dentro das salas com as portas fechadas, sem explicar nada”, relatou.

Ele ainda disse que haviam seis pessoas na fila para triagem e apenas ele esperando pelo atendimento do médico. 

O paciente afirmou que, quando questionou sobre o atendimento, foi informado de que deveria aguardar, já que seu caso não era considerado uma emergência. Após a longa espera, Jair foi atendido por volta das 22h.

O médico, segundo ele, fez uma consulta rápida, exame de sangue, seguido de aplicação de soro. Após uma hora de infusão, Jair foi liberado, sem maiores esclarecimentos.

Jair também relatou que a assistente social que o atendeu não conseguiu agilizar o processo e também não deu explicações sobre a demora. "A assistente social disse que eu tinha que esperar. Não fez nada para ajudar", afirmou.

Passados dias do atendimento, Jair ainda sente dores na nuca e aguarda o resultado dos exames realizados. 

A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Campo Grande, mas não obteve resposta.

Veja: