Em menos de um mês, Mato Grosso do Sul registrou seis mortes por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), sendo duas delas em Campo Grande.
Os dados foram divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) no boletim epidemiológico desta terça-feira (21), com informações referentes ao período de 6 a 11 de janeiro.
Campo Grande, que lidera o número de notificações da síndrome respiratória, também apresenta uma taxa de mortalidade de 4,1%. Do total de 108 casos registrados mo Estado, 49 ocorreram na capital.
Em seguida, aparece Ponta Porã, com sete casos, e Corumbá, Ivinhema e Três Lagoas, com cinco registros cada.
Entre as vítimas fatais, a faixa etária variou bastante. Foram registrados óbitos de pessoas com idades entre 36 e 80 anos ou mais. Entre os casos, destaca-se o de uma mulher de 36 anos, residente em Campo Grande, que apresentava comorbidades, incluindo imunodeficiência/imunodepressão.
Em relação aos agentes causadores da SRAG no Estado, os dados laboratoriais apontam que o rinovírus é o principal responsável, com 33,3% dos casos confirmados. Em segundo lugar, está o SARS-CoV-2, causador da covid-19, com 30,6% dos registros.