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Campo Grande

há 1 semana

Moradora de Campo Grande retira 20 centímetros de intestino e precisa reverter colostomia em Cuiabá

Sebastiana Maria fez cirurgia de emergência com médico de outro estado e precisa retornar para reversão com o mesmo

Depois de passar por uma cirurgia de emergência e retirar 20 centímetros do intestino por conta de uma crise de diverticulite, a moradora de Campo Grande, Sebastiana Maria Salvador, 61 anos, precisa retornar a Cuiabá para reversão de colostomia com o mesmo médico.

Durante uma visita na casa do filho em setembro, Sebastiana teve uma crise e fortes dores abdominais e precisou ser levada às pressas para o hospital.

A filha Aline Lena Salvador, 35 anos, explica que a mãe não fez um exame de colonoscopia, de rotina solicitado pelo médico em Campo Grande. Ao visitar o filho, a mulher teve uma crise, foi levada a um posto do SUS (Sistema Único de Saúde), mas recebeu apenas remédio para dor.

"Deram Tramal a ela, mas ela continuou passando mal por horas até meu irmão pegar ela e levar em um hospital particular", lembra a filha.

No hospital, foram feitos exames e contatado que por conta de uma crise de diverticulite, Sebastiana teve rompimento do intestino e precisava operar com urgência.

"Foi um desespero, juntamos todo o dinheiro que tínhamos para ela internar e operar e deu certo", conta a autônoma.

Sebastiana retirou 20 centímetros do intestino e colocou uma bolsa de colostomia - local onde fica armazenada as fezes.

Enquanto se recupera da cirurgia, Sebastiana se prepara para realizar novos exames e fazer possivelmente a reversão da colostomia.

"Disseram que ela precisa refazer a cirurgia com o mesmo médico, já que é uma cirurgia delicada e os médicos daqui tiveram receio de mexer, calculamos e os gastos ficam acima dos R$ 26 mil", detalha Aline.

Sem condições financeiras de arcar com a cirurgia, a família estuda fazer uma feijoada para juntar parte do valor e também abriu uma vaquinha online. 

"A gente quer só o dinheiro da cirurgia e dos exames, a viagem de volta a Cuiabá a gente paga. Infelizmente gastamos nossas economias na primeira cirurgia, mas ela precisa passar por essa segunda até janeiro", comenta.

Para ajudar a arrecadar o valor, a família criou a vaquinha online. Quem puder ajudar com qualquer doação a família agradece. 

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