Apesar de ter anunciado a compra de 4050 comprimidos de hidroxicloroquina, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) ainda não está usando o medicamento no tratamento de pacientes com o novo coronavírus em Mato Grosso do Sul.
Em nota, a SES informa que “a recomendação do próprio Ministério da Saúde é apenas nos casos mais graves”.
Além dessa compra, a pasta comandada por Luiz Henrique Mandetta enviou 5 mil comprimidos de difosfato de cloroquina (150 mg) para o Hospital Regional, eleito referência para o tratamento da doença no Estado.
Segundo o hospital, o medicamento deverá ser testado em pacientes com o quadro mais grave. "Toda a equipe multiprofissional busca cotidianamente referências científicas e comprovadas para proporcionar o tratamento mais eficaz para a população”, afirmou a diretora-presidente do HRMS, Rosana Leite de Melo, no fim de março.
O remédio ainda está em fase de testes, mas foi liberado pelo Governo Federal. De acordo com as informações do Ministério da Saúde, o protocolo prevê cinco dias de tratamento e é indicado apenas para pacientes hospitalizados.
A cloroquina e hidroxicloroquina irão complementar todos os outros suportes utilizados no tratamento do paciente no Brasil, como assistência ventilatória e medicações para os sintomas, como febre e mal-estar. Elas não são indicadas para prevenir a doença e nem tratar casos leves.