Marciana Cássio Neto teve João Gabriel de parto prematuro e, devido a complicações, o menino de três anos agora toma medicamentos controlados. O problema, é que além de cuidar do filho, ela precisa peregrinar pelos postos de saúde para conseguir o medicamento para a criança, já que não encontra na rede de saúde.
O medicamento é o Carbamazepina 2%, que apesar de ser disponibilizado pela rede de saúde, há meses está em falta nos postos. “Fui em todos os Caps, porém só tem em comprimidos e ele não consegue tomar, eu estou tentando comprar, mas cada vez vai ficando mais caro, o orçamento fica pesado”, conta ela, que gastaria em média R$ 130 para comprar os frascos.
“E na farmácia conseguiria comprar somente dois, perderia a receita e ele não pode ficar sem o remédio. Meu filho nasceu prematuro de 26 semanas devido a uma eclampsia q eu tive afetou totalmente ele dentro da minha barriga, ele parou de crescer e também de evoluir então nasceu prematuro e teve que ir direto para a UTI neonatal do HU (Hospital Universitário), lá ele ficou 67 dias internado e teve diversas complicações e, devido a essas complicações, ele ficou com sequelas, uma delas a paralisia cerebral”, conta, para explicar a necessidade do medicamento.
João Gabriel, que hoje tem três anos, tem o diagnóstico de paralisia cerebral, autismo e deficiência auditiva profunda. “Faz tempo que falta, porém, eu preciso dar um jeito, ele é meu milagre”, conta a mãe, emocionada.
Segundo a prefeitura, realmente ainda não chegou o medicamento ao posto de saúde, no entanto, a aquisição da Carbamazepina em gotas, bem como da Imipramina e demais antidepressivos tricícliclos, já foi autorizada pela prefeitura e tais medicamentos devem ser repostos até a próxima quarta-feira, dia 5 de abril.
Quem puder ajudar pode entrar em contato pelo (67) 99160-7039.