Ao menos mil pessoas participaram ontem, domingo (25) à noite, da solenidade que selou a inauguração do décimo hospital da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul). A cerimônia, ocorrida em Corumbá, havia sido remarcada de sexta-feira para o domingo devido às previsões de chuvas no fim de semana.
O hospital foi construído com a capacidade, inicialmente, de atender cerca de dez mil pacientes de Corumbá e Ladário, cidades vizinhas.
O último hospital erguido em Corumbá ocorreu no ano de 1912, que é a Santa Casa de Misericórdia de Corumbá, 106 anos atrás e, até então, é o único da região, segundo informação de Ricardo Ayache, presidente da Cassems, em seu discurso durante o ato.
“A Cassems inaugura um novo tempo para a região. O momento agora é aguardado há mais de cem anos, porque há mais de um século que Corumbá não recebe uma unidade hospitalar. E o mais importante é que é um hospital de última geração”, disse Ayache.
O novo hospital, que abre as portas para os atendimentos no dia 3 de dezembro, terá 50 leitos, contudo, no primeiro mês de funcionamento deve ativar 35, segundo Ayache. O hospital da Cassems em Corumbá terá cinco consultórios ambulatoriais, três salas de cirurgias, dois consultórios odontológicos, pronto-atendimento 24 horas.
Além de o hospital atender servidores estaduais, é intenção dos prefeitos de Corumbá, Marcelo Iunes (PTB) e de Ladário, Carlos Anibal Ruso Pedrozo (PSDB), em firmar convênios para a Cassems também atender servidores das duas prefeituras. O hospital, também por convênios, vai atender pacientes da Unimed.
Hoje, não há nas duas cidades meios de o hospital efetuar exames que envolvam doenças do coração ou do cérebro, por exemplo. E a distância mais próxima das clínicas especializadas é de aproximadamente 430 quilômetros, caminho que conduz até a capital Campo Grande.
Ainda segundo a Cassems, o hospital novo está equipado com um centro de diagnósticos com ressonância magnética, tomografia computadorizada, raios X digital, mamografia, densitometria óssea, duas salas de ultrassonografia, laboratório de análises clínicas e um centro de especialidades médicas. Já na segunda fase, a unidade, segundo Ayache, contará com o serviço de hemodinâmica e de unidade semi-intensiva de internação.