A idosa Nermes da Silva, de 78 anos, enfrenta uma batalha de quase três décadas contra uma ferida na perna que nunca cicatrizou. O problema teve início após um acidente de bicicleta e, desde então, sofre com fortes dores e limitações devido à ferida.
Tudo começou após um acidente de bicicleta. Ela teve fratura exposta no tornozelo e passou por três cirurgias. No entanto, no pós-cirúrgico, a condição de Nermes se agravou devido a uma infecção bacteriana que contraiu. Desde então, a ferida não cicatrizou.
Durante todos esses anos, Nermes tem sido tratada pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas os procedimentos realizados, incluindo curativos e aplicação de espuma, não trouxeram resultados positivos. Conforme Janaína, filha de Nermes, a ferida cresceu e as dores que a idosa sente se intensificam cada vez mais.
Recentemente, um ortopedista informou à família que o SUS não poderia mais oferecer tratamento para o caso de Nermes, relata a filha. Desesperada, Janaína procurou ajuda em consultas particulares, onde a situação ficou ainda mais clara e grave.
"Um especialista vascular e cirurgião que leu a tomografia dela, nos deu a notícia de que ela tem uma bactéria que já está no osso e a única forma de tratamento seria a amputação. Minha mãe tem 78 anos, tem problema cardíaco e não aceita a amputar a perna dela, o que é compreensível depois de tanto sofrimento e precisar perder parte do corpo e sair do hospital com uma ferida nova", conta.
Como alternativa, o médico propôs um tratamento alternativo focado em melhorar a qualidade de vida de Nermes. O objetivo é aliviar as dores que sente e combater as bactérias, mas os custos desse tratamento estão além das possibilidades financeiras da família.
"Minha mãe é beneficiária do Loas ganha um salário mínimo, teve 5 filhos, um deles com paralisia cerebral, que ela cuidou por 31 anos em estado vegetativo. Eu infelizmente estou doente, tentando me aposentar por invalidez, tenho depressão, transtorno bipolar e TAG. Meus dois irmãos também tem uma vida humilde para sustentar a família e ajudamos no que podemos. Infelizmente esse tratamento que precisa ser urgente está fora do nosso alcance".
Para tentar salvar a perna da mãe e melhorar a qualidade de vida dela, a família organizou uma vaquinha online com o objetivo de arrecadar R$ 20 mil. O valor será destinado à contratação de uma enfermeira para realizar os curativos em casa, à compra de medicamentos caros, à realização de 10 sessões de câmara hiperbárica, além de uma biópsia e cultura do osso para identificar com precisão as bactérias presentes e qual antibiótico precisa ser usado.
"Com muita dificuldade, já iniciamos o tratamento com a enfermeira, mas, sendo sincera, tem dias que não sabemos como vamos pagar. Nós ainda temos esperança na cura dela", concluiu Janaína.
Aqueles que desejam contribuir com a vaquinha, doações podem ser realizadas pelo link https://www.vakinha.com.br/4984747. Mais informações podem ser obtidas pelo número (67) 99325-0128 (Janaína).