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Campo Grande

há 20 horas

Idosa com AVC e doença grave aguarda há uma semana por vaga em hospital na UPA Coronel Antonino

Filha denuncia falta de cuidados adequados; idosa desenvolveu pneumonia e divide espaço com paciente com tuberculose

  • A longa espera ela vaga hospitalar tem agravado ainda mais o estado de saúde da idosa
  • A longa espera ela vaga hospitalar tem agravado ainda mais o estado de saúde da idosa
  • A longa espera ela vaga hospitalar tem agravado ainda mais o estado de saúde da idosa
  • A longa espera ela vaga hospitalar tem agravado ainda mais o estado de saúde da idosa

Raimunda Ferreira Machado, de 74 anos, está internada há quase uma semana na área verde da UPA Coronel Antonino, em Campo Grande, aguardando transferência para um hospital. A idosa, que deu entrada na unidade no último domingo (9) com um quadro de AVC (Acidente Vascular Cerebral), tem diversas doenças crônicas e já desenvolveu pneumonia durante o período de espera.

A filha de Raimunda denuncia a falta de cuidados adequados e afirma que a idosa deveria estar em um setor com maior suporte médico. "Minha mãe tem problemas graves no pulmão e já entrou aqui com um começo de AVC. Agora, além disso, está com uma bactéria no pulmão", relatou.

Segundo a família, Raimunda foi colocada na área verde da unidade, destinada a pacientes menos graves, mesmo com um histórico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, falta de ar e tosse crônica. "Ela deveria estar na área amarela ou vermelha, mas está jogada aqui. Tem um rapaz com tuberculose junto, separado apenas por um pano. Isso é um absurdo", desabafa a filha.

A longa espera ela vaga hospitalar tem agravado ainda mais o estado de saúde da idosa. "Tem dia que ela está bem, falando, mas do nada piora. Esta noite, por exemplo, ela não dormiu. A língua enrolou, ela ficou delirando, desorientada". 

Apesar das queixas da família, a equipe médica informa apenas que é necessário aguardar uma vaga no hospital. "Já tem uma semana que ela está aqui na área verde, mesmo com o estado de saúde dela. Dizem que não é caso de área vermelha", afirma a filha.

Enquanto a transferência não acontece, os familiares se revezam para acompanhar a idosa. "Não deixamos ela sozinha", destaca a filha. Eles pedem providências para garantir o atendimento adequado a Raimunda, mas até o momento, não há previsão de quando a idosa será transferida para um hospital.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foi procurada pela reportagem, mas, até o momento, não se pronunciou sobre o caso.

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