Novo epicentro da doença, Dourados tem 22% dos testes para o novo coronavírus positivados. As informações foram repassadas pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, durante divulgação do boletim epidemiológico desta segunda-feira (1º).
“Do número de casos no Mato Grosso do Sul, Campo Grande (312 casos) ainda permanece na primeira posição, mas seguramente vai perder a posição para Dourados (306) nos próximos dias”, aponta Resende.
O vírus está em circulação comunitária na região. Isso significa que a Vigilância Sanitária já não consegue identificar as pessoas que contaminaram outras.
Já sobre a incidência por número de habitantes, Guia Lopes da Laguna continua no topo da contaminação. A lista segue com Douradina, Vicentina, Fatima do Sul, Bonito, Itaporã e Rio Brilhante.
“A partir de hoje estamos iniciando os testes rápidos nos quatro drive-thrus com quantitativo que vamos aumentar conforme a demanda. Ninguém de Mato Grosso do Sul vai ficar sem fazer a testagem”, alivia o secretário.
Dados
Com 20 mortes registradas, Mato Grosso do Sul chegou aos 1.568 casos confirmados do novo coronavírus. As informações são do boletim epidemiológico desta segunda-feira (1º), divulgado pela secretária-adjunta de Saúde, Christinne Maymone.
Ao todo, são 11.883 casos notificados, dos quais 465 amostras estão em análise nos laboratórios cadastrados, 860 ainda não foram encerrados pelos municípios de origem e 8.970 foram descartados.
Foram 79 novos casos positivados nas últimas 24 horas, um crescimento de 5,3%. São moradores de Dourados, Campo Grande, Douradina, Chapadão do Sul, Fátima do Sul, Corumbá, Três Lagoas, Vicentina, Amambai, Naviraí e Ponta Porã.
Dos 1.568 casos confirmados, 953 estão em isolamento domiciliar, 532 recuperados e 20 morreram. Ainda, são 65 internados, sendo um paciente de outro estado, dos quais 51 pacientes estão em leitos clínicos e 14 em leitos de UTI.
Há também três sul-mato-grossenses em hospitais de São Paulo, um em Alagoas e um em Mato Grosso. “O tempo de permanência e a taxa de ocupação de leitos de UTI para essa doença é maior que as demais”, alerta Christinne.
Hoje, a doença atinge 50 municípios de Mato Grosso do Sul.