No Dia Estadual de Conscientização sobre a Síndrome de Tourette, a digital influencer, Débora Freitas, 36 anos, compartilha sobre a importância da divulgação de tratamentos adequados e a promoção de campanhas educativas a respeito da condição, para jovens e famílias, de Mato Grosso do Sul.

Débora desenvolveu os primeiros sintomas antes dos 14 anos, mas o diagnóstico chegou aos 19 anos. Da depressão à desistência dos objetivos da vida por conta da condição, ela encontrou forças na família para superar os desafios dos atos impulsivos e repetitivos e hoje compartilha superação, aceitação e acima de tudo, felicidade.

Convivendo há quase duas décadas com a condição, assim como muitos, no início do diagnóstico sofreu com reprovações na escola, falta de controle dos atos impulsivos e adversidades para conseguir trabalhar.

"Além da Síndrome de Tourette, tenho TOC (Transtorno obsessivo-compulsivo) e TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), mas quando descobri a Tourette, entrei em depressão", lembra.

Por conta da síndrome, Débora reprovou na escola, não conseguiu entrar na faculdade por um tempo e quando entrou não conseguiu concluir. 

Os desafios fizeram ela entender mais sobre a condição que além de vocálicos também acontecem em gestos.

Para levar mais informações sobre a síndrome para jovens e adultos, Débora leva a palestra: "O universo das deficiências e neuro divergências: como é possível aprender e ensinar com e para pessoas com deficiência" para conscientizar famílias.

"É possível ser feliz apesar disso, minha vida começou a partir do momento que aceitei. É importante que outras pessoas saibam que ao encontrar alguém com síndrome, não se deve tratar a pessoa como se ela não existisse. Pergunte, tire dúvidas, não desmereça nossa inteligência perguntando a outros o que nos podemos responder".