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Saúde

06/10/2022 14:39

Criança com suspeita de varíola dos macacos é afastada de EMEI em Campo Grande

Sesau afirma que caso ainda é suspeito e aguarda o recebimento do resultado do exame coletado

Uma criança que não teve a idade revelada foi afastada da EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) onde estuda por suspeita de contaminação pela varíola dos macacos. O caso é de Campo Grande, mas a idade nem o bairro foram divulgados pela saúde municipal.

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), não houve confirmação, até o momento, de caso de Monkeypox na criança. O quadro é tratado como suspeito e aguarda o recebimento do resultado do exame coletado.

"Desde o início dos sintomas, a criança não frequentava a escola e estava em isolamento, conduta esta adotada para evitar a transmissão a outras pessoas, independente da idade do paciente", informou a secretaria.

Ainda de acordo com a Sesau, todas as orientações quanto ao isolamento do paciente, rastreio dos contactantes e informações a serem repassadas à escola, já foram feitas.

Brasil deve receber vacina para combater varíola dos macacos

O primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ao Brasil, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista ao programa da TV Brasil.MS apresenta 23 casos ativosMS apresenta 23 casos ativosA negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).

De acordo com o ministro, as vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, esclareceu Queiroga. Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola.

Conforme a Agência Brasil, os grupos específicos estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus. “Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, disse Queiroga.

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