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Saúde

há 4 anos

Conheça um pouco mais sobre a anemia aplásica, doença que afeta filho de vereador

Ele precisa fazer transplante de medula óssea e achar alguém 100% compatível; doadores de qualquer tipo sanguíneo podem ir ao Hemocentro

Após divulgado que Adeilson Freitas de Araújo, 34 anos, filho do vereador Ayrton Araújo, iniciou uma campanha de doação de medula óssea para fazer transplante devido à doença de anemia aplásica, leitores do TopMídiaNews ficaram curiosos sobre a enfermidade.

No caso, Adeilson está fazendo transfusão de sangue até encontrar alguém que seja 100% compatível. A doença atacou na forma mais severa da aplasia medular.  

Segundo o site Saúde Novartis, a  anemia aplásica é uma doença rara que afeta a formação e o desenvolvimento de células do nosso sangue. Ela faz com que o corpo não produza glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas suficientes, tudo ao mesmo tempo. 

Com o impedimento do organismo produzir novas células sanguíneas, o paciente sofre ainda mais. Conforme o site, 65% dos casos da anemia aplásica ocorrem espontaneamente, ou seja, quando não há causa possível de ser determinada.

O que causa?

As causas de anemia aplásica envolvem, por exemplo, anemias hereditárias, problemas com as enzimas responsáveis por manter as células capazes de se dividir e se multiplicar de maneira correta; doenças autoimunes; infecções bacterianas ou virais graves como na infecção generalizada (sepse) ou nas infecções virais (como citomegalovírus, Epstein-Barr, herpes humana ou varicela zoster), que também são causas conhecidas de anemia aplásica. A hepatite soronegativa (autoimune) é responsável por cerca de 5% a 10% de todos os casos.

Sintomas

Os sintomas são: cansaço e fadiga, palidez, falta de ar ao fazer qualquer esforço ou mesmo em repouso, palpitações, dor nas pernas e dificuldade ao caminhar.

Segundo estudos, a anemia aplásica costuma atingir até 6 casos a cada 1 milhão de pessoas. O médico mais indicado para fazer o diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com anemia aplásica é o hematologista.

Como doar no Hemosul

Conforme o Hemosul, basta comparecer em qualquer uma das unidades do hemocentro, com um documento de identidade e manifestar a vontade de ser um doador. O técnico irá colher uma amostra, que posteriormente, será colocado em um banco de dados do Redome. Em caso de compatibilidade, a pessoa será acionada.

O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para milhares de portadores de leucemia e algumas outras doenças do sangue. Por isso, seja solidário. Este ato pode salvar a vida de uma criança, jovem ou adulto.

Sobre o que é a medula óssea

A medula óssea é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, conhecido por tutano. A medula produz os hemocomponentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. Essas células são responsáveis por transportar o oxigênio no caso das hemácias, defender o organismo no caso dos leucócitos e as plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue. Tudo se origina na medula.

Medula óssea e medula espinhal não são a mesma coisa. A medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.

Como é o transplante?

Se for compatível, o doador é avisado e então passa por exames para constatar que está em boas condições de saúde. O procedimento dura aproximadamente 90 minutos e é aplicada uma anestesia para que o processo seja sem dor.

As células de medula são tiradas do osso da bacia e não da espinha, portanto, não tem risco para a coluna. Do outro lado o paciente tem a sua medula doente destruída e recebe as células de medula saudável do doador.  A parte da medula retirada do doador se recupera sozinha em no máximo quinze dias.

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