Há quase um mês o TopMídiaNews trouxe ao público a situação de uma bebê que teve a clavícula quebrada durante o parto na Maternidade Cândido do Mariano. Com o trauma durante o parto, a pequena Desiree Vitória foi levada às pressas para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
Agora, a família denuncia o trágico desfecho da pequena, que está com quase um mês de vida e teria sido “desenganada” pelos médicos, segundo denúncia de uma tia e da avó da bebezinha.
“Não é justo o que está acontecendo. Minha cunhada teve uma gravidez sem problemas até ela ir para a maternidade”, denuncia Thanizia, tia de Desiree. “Minha sogra recebeu uma ligação da maternidade, está bastante abalada, porque disseram que não há mais o que ser feito pela criança, sendo que a gravidez foi tudo normal”, desabafa.
A mãe, uma adolescente de 15 anos, teve parto normal e a equipe teria justificado que “foi preciso quebrar a clavícula da bebê para que pudesse nascer”. A criança nasceu com 3,3 quilos e a adolescente teria feito o pré-natal de maneira correta durante toda a gestação.
O problema teria sido após um parto normal forçado na menina. Durante o parto, um jovem de 18 anos, pai da criança e companheiro da adolescente, tentou argumentar com a equipe médica que ela estava sofrendo muito, porém teria sido ameaçado dentro do hospital. A denúncia na ocasião foi revelada pela mãe do adolescente, pai da criança.
Para a família houve negligência médica. “Eles não querem falar nada, só que a bebezinha terá que colocar um cano na garganta e que se sobreviver ficará vegetando e o que poderiam fazer já fizeram. Mas nós sabemos que teve erro”, reclamou Thanizia.
Na ocasião a avó paterna da criança resolveu brigar pelo filho. “Meu filho pedia para fazerem alguma coisa. Nossa indignação é que falam que, às vezes, acontece e que tem que quebrar a clavícula da criança. Mas por que não fizeram uma cesariana”, chegou a questionar Maria Dionízia.
De acordo com as informações recebidas pela família, Desiree quando nasceu estaria com um coágulo na cabeça e a situação foi se agravando. “Agora, queremos justiça e saber o que realmente aconteceu. Era para estarmos curtindo uma criança em casa. Não é justo. Vamos buscar a justiça para não acontecer com mais ninguém”, garantiu a tia.