A bebê de uma gestante de apenas 14 anos teve a clavícula quebrada durante um parto na Maternidade Cândido Mariano na Capital. Isso conforme denúncia dos familiares, recebida pelo TopMídiaNews. O parto aconteceu do último domingo e a situação da criança foi se agravando a ponto que a família passou a suspeitar de erro médico.
A equipe teria justificado que “foi preciso quebrar a clavícula da bebê para que pudesse nascer”. A criança nasceu com 3,3 quilos e a adolescente teria feito o pré-natal de maneira correta durante toda a gestação.
O problema teria sido após um parto normal forçado na menina. Durante o parto, um jovem de 18 anos, pai da criança e companheiro da adolescente, tentou argumentar com a equipe médica que ela estava sofrendo muito, porém teria sido ameaçado dentro do hospital.
A avó paterna da criança resolveu brigar pelo filho. “Meu filho pedia para fazerem alguma coisa. Nossa indignação é que falam que, às vezes, acontece e que tem que quebrar a clavícula da criança. Mas por que não fizeram uma cesariana? Ela está com a cabeça machucada, com coágulo e isso é revoltante”, declarou Maria Dionízia, que foi até o hospital.
De acordo com a família, devido a isso, a menina agora está na UTI-NEO na maternidade e respira por aparelhos. “Fomos visitar e não queriam nos dar informações. Pedimos, imploramos, então uma mulher no setor nos contou que o estado da minha sobrinha é grave e que ela só poderia falar do setor dela, e não o que tinha acontecido lá embaixo na sala de parto”, narrou Amanda Kérolen, irmã do pai da criança.
Segundo ela, os dois adolescentes passaram a viver juntos desde a gravidez. “Mas lá, eles falavam que meu irmão tinha estuprado a menina. Não aconteceu nada disso e ele, com medo, ficou quieto. Enquanto isso, a bebê não nascia e forçaram o parto”.
“Falaram para meu irmão ficar quieto, se não iriam denunciar ele para a polícia, que ele seria estuprador. Mas ele tem 18 anos e minha cunhada tem 14 anos, eles começaram a namorar quando ele ainda era menor e ele assumiu as responsabilidades”, defendeu Amanda Kérolen.
“Nem queríamos divulgar a situação, mas como o Lucas começou a trabalhar agora, não temos nem condições e ela precisa até de doação, estamos todos perdidos”, desabafou. Só após ‘brigar’ no hospital, elas foram informadas que o estado da criança era grave.
O TopMídiaNews buscou saber a versão da maternidade, mas não foi respondido até o fechamento desta reportagem.