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Descaso

30/07/2024 07:00

Acesso errado e bebê com braço inchado: mãe relata descaso em atendimento na UPA Leblon (vídeo)

Segundo a mãe, ela pediu correção do acesso por 4 vezes, mas ninguém atendeu solicitação; mãe e médica se desentenderam no atendimento

Mãe de uma bebê de 1 ano e 4 meses, Mariana Augusta Garcia Lima, 21 anos, relata ter sofrido descaso durante atendimento a filha, na madrugada desta segunda-feira (29), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, em Campo Grande. Segundo a genitora, o acesso da filha foi colocado errado, houve vários pedidos de manutenção durante a madrugada e a menina foi liberada com braço inchado.

Ao TopMídiaNews, Mariana conta que levou a filha a UPA por conta de sintomas de vômito e diarreia. Sem conseguir manter nada no estômago, a bebê precisou ficar em observação tomando soro para repor a hidratação.

Segundo a mãe, o primeiro médico que atendeu a família foi atencioso e levou a menina para sala de medicação, mas o acesso foi colocado de forma errada, no braço da menina, diz a mãe.

"Durante a madrugada eu pedi para olharem o acesso dela cerca de 4 vezes, mas ninguém veio reavaliar ela durante toda a madrugada. E com isso o braço da minha filha já estava muito inchado, pois o soro estava indo tudo para de baixo da pele dela, fazendo com que o braço inchasse bastante, ela passou a noite toda com aquele soro incorreto", conta a mãe.

Por volta das 5h30 a bebê recebeu alta e a nova médica do plantão acabou se desentendendo.

"Pedi que ela me desse um atestado, porém ela se recusou, minha filha ainda estava vomitando e não estava bem, eu precisava estar do lado dela", comenta.

Ainda de acordo com a mãe, a médica informou que só poderia dar uma declaração do tempo que permaneci ali. Comentei com um enfermeiro sobre ela [médica], a mesma ouviu e veio tirar satisfação dizendo que pagava mais imposto do que eu", diz a mãe em sua versão.

Com a alta da filha e o desentendimento, a mãe estava deixando a unidade de saúde quando a médica disse a ela que acionaria a Guarda Municipal e o Conselho Tutelar. A mãe questionou a ação.

"Ela disse que eu estava saindo sem a receita e chamaria a Guarda e Conselho para mim", acrescenta.

Por conta do caso da filha e do atendimento da médica, a mãe foi orientada a procurar o Ministério Público para denunciar o caso.

Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou que está apurando os fatos e tomando todas as medidas cabíveis. 

* Matéria editada às 7h31 de 1/8 para acréscimo da posição da Sesau 

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