A CPI da Covid remarcou para o próximo dia 30 o depoimento do empresário Carlos Wizard.
Segundo o Blog da Ana Flor do G1, advogados do empresário entraram em contato com a CPI nesta segunda-feira (21) para acertar uma nova data. O depoimento de Wizard estava marcado para a última quinta (17), mas ele não compareceu e informou estar nos Estados Unidos.
O empresário chegou a solicitar um depoimento virtual à comissão, mas os senadores não aceitaram o modelo – como ocorreu com outros depoentes que fizeram o mesmo tipo de solicitação.
Na sexta (18), agentes da Polícia Federal foram à casa de Wizard e a empresas ligadas à família do empresário, com a autorização de condução coercitiva concedida pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O empresário, no entanto, não está no Brasil.
A Justiça Federal também já autorizou que o passaporte de Carlos Wizard seja apreendido tão logo o empresário retorne ao Brasil.
Wizard foi convocado a depor à CPI como testemunha, e é apontado como um dos supostos integrantes do "gabinete paralelo" que aconselhava Jair Bolsonaro a defender medidas ineficazes no combate à pandemia. O empresário chegou a pedir para ser ouvido de forma remota, mas a CPI rejeitou essa possibilidade.
Na sexta, o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), transformou em investigados Wizard e outras 13 pessoas.