Para garantir o funcionamento de clínicas de estética e salões de beleza mesmo em decretos que pedem medidas mais restritivas contra a covid-19, os deputados Lucas de Lima (SD) e Coronel David (Sem Partido) apresentaram projetos de lei na Assembleia Legislativa para incluí-los na longa lista de atividades essenciais.
Para muitos a beleza é super importante para a saúde mental, emocional e física, já para outros nem tanto.
A dona de casa, Roberta Silveria, de 39 anos acredita que os procedimentos no cabelo podem esperar alguns dias em momento crítico da pandemia. “Eu não acho tão importante assim e na minha opinião essas são coisas supérfluas e que podem esperar. No meu caso, a prioridade e pagar as contas mensais, comida e cuidar da saúde, mas cada um pensa de um jeito.”
Para a educadora Daiane Souza, de 30 anos, a atividade é fundamental porque levanta a autoestima da mulher. “Eu fiz um retoque da minha micro na semana passada. Esse procedimento é um pouco mais demorado para refazer, mas acho que todos os procedimentos são importantes dependendo da pessoa. Tem gente que faz a unha semanalmente, outras não, tem depilação e por aí vai. Pensa, já estamos nesse sofrimento da pandemia e se ainda não estivermos bem com a nossa imagem fica ainda mais difícil.”
Clinicas de estética
Lucas de Lima defende o Projeto de Lei 172/2021, que pretende reconhecer e declarar como essenciais as atividades prestadas pelas clínicas de estética, diz que o trabalhador dos locais devem continuar a ter os ganhos e ainda citou sobre o conceito de saúde.
“É de senso comum que as clínicas de estética se enquadram no conceito de saúde, higiene e beleza, necessários para que o indivíduo tenha sensação de bem-estar, saúde e conforto íntimo e mental”.
A proposta agora segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
Salões de beleza
Já mais perto da aprovação pela Casa de Leis, o Projeto de Lei 82/2021, que reconhece e declara como essenciais as atividades prestadas pelos profissionais cabeleireiros, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, micropigmentadora, bronzeamento, depilador, maquiador, e atividades afins, foi considerado constitucional pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
O deputado Coronel David explica que a realização das atividades deverá seguir as medidas e protocolos de biossegurança aplicáveis ao setor.