Deputado federal Luiz Ovando (PSL), apoiador nato do clã Bolsonaro, se tornou o vice-líder do PSL na Câmara nesta semana. O parlamentar não acredita em reunificação da sigla e diz que racha em Mato Grosso do Sul reflete a nível nacional.

A tendência é que defensores do presidente Jair Bolsonaro aguardem janela partidária para debandada.

O político sul-mato-grossense foi nomeado entre 13 vice-líderes, depois de assinar documentos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ele diz que a pretensão é alinhar a defesa dos interesses do Governo Federal com unanimidade entre os membros pesselistas.

Crise em MS

Ovando, que tentou atuar como pacificador na sigla em MS, acredita que deva ter dificuldades. Para ele, a crise nacional reflete desacertos das executivas regionais de todo o país. 

A briga entre a senadora Soraya Thronicke, o deputado Coronel David e ex-presidente do partido, Rodolfo Nogueira, foi citada. Ele tentou marcar reunião com os três para resolver situações internas, antes da crise nacional do PSL, mas não conseguiu devido às agendas.

“Estamos vivendo situações adversas na sigla. O pessoal que ficou com Bolsonaro acredita que não há possibilidade de reunificação partidária. Mas, vamos dar um tempo para rever a situação. A tendência é o grupo pró-Bolsonaro migrar de partido”, concluiu.

Bancada

Importante destacar que, apesar de também estar no PSL, Tio Trutis não assinou polêmica lista que conduziu Eduardo Bolsonaro à liderança do partido na Câmara. Pelas redes sociais, ele justificou que estava em outros compromissos.