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Política

12/07/2017 10:00

Vereador nega 'climão' com acusações em CPI, mas diz que delegado poderia evitar confusão

Junior Longo afirma que o vereador poderia ter convocado reunião interna antes de protocolar pedido de suspensão

Após ser alvo do colega de partido, vereador Delegado Wellington Oliveira (PSDB) durante sessão ordinária realizada ontem (11), na Câmara Municipal, o vereador Junior Longo (PSDB) afirmou que a atitude não estremeceu os laços no ninho tucano e diz que considera o posicionamento do colega comum no processo democrático.

Wellington Oliveira protocolou um ofício na Comissão de Ética, solicitando a suspensão da CPI do Táxi, após se deparar com a foto dos vereadores Vinícius Siqueira (DEM) e Junior Longo (PSDB) em uma festa promovida pela Uber.

Diante disso, Junior afirma que a situação poderia ter sido evitada, mas Wellington não pediu explicações antes e levou o caso para a Comissão de Ética. “Eu conversei com o vereador, o clima está tranquilo, tudo isso faz parte de um processo democrático. Ele tem a filosofia dele, eu tenho a minha, mas claro que tudo poderia ter sido conversado antes. Mas ele fez do jeito que ele quis”.

Ele acredita que o colega deveria ter convocado uma reunião interna, antes de fazer o uso da palavra e protocolar ofício. Ele destaca ainda, que apenas 1% dos vereadores se posiciona a favor do trancamento da CPI. “A situação poderia ter sido evitada se ele convocasse reunião interna", enfatizou.

Polêmica

A polêmica começou após o pivô da CPI do Táxi, o empresário Elton Matos acusar os vereadores de “proibir alguém de tentar prosperar” na cidade. Lendo a legenda da foto, publicada por Siqueira no Facebook, ele sugeriu que a investigação foi proposta para inserir “algo obscuro aonde não tem”.

O empresário pediu que a mesa registrasse em ata a declaração publicada por Vinícius Siqueira, que afirmou ter ‘lutado’ para o serviço oferecido pela Uber funcionar em Campo Grande. “Acho no mínimo parcial”, pontuou, levantando a possibilidade de suspeição dos parlamentares.

Vinícius se pronunciou e disse que, em momento algum, lutou em prol da Uber. “Lutei pelo livre comércio, pela livre concorrência e preço baixos, para que tivesse concorrência, para que pudessem ligar o ar e o carro não cheirar a cigarro”. Ao final, ainda alfinetou: “a permissão não é de vossa família”.

Longo também comentou. Ele alega que esteve no evento da Uber como presidente da Comissão Parlamentar de Transporte da Casa de Leis, ou seja, exercendo o seu papel de vereador. 

 

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