O 15º candidato a entregar o registro de candidatura para a eleição municipal em Campo Grande, Alcides Bernal (PP) afirma que não fará uma campanha ‘farta’ e voltou a atacar o que chamou de ‘máfia’ para prejudicar seu mandato. “Quero combater essa máfia da Lama Asfáltica, do ‘cafezinho’, que estavam instaladas na prefeitura. Mas a Justiça já esta mostrando a verdade para a população”, disse.
Segundo o pepista, seu patrimônio declarado no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) é igual ao de seu Imposto de Renda, não citando valores específicos, mas disse que vai ter uma ‘campanha humilde’. O atual prefeito declarou que a campanha é baseada na legalidade e será feita totalmente de acordo com a lei. O promotor de Justiça aposentado Ulisses Duarte foi o nome escolhido para acompanhar Bernal nessas eleições de 2016.
Dentro do Plano de Governo, Bernal disse que pretende recapear as vias da cidade junto ao Exército, assim como começou a ser feito. “Quero também pagar em dia o salário do servidor e arrumar a cidade após o golpe e em meio à crise”, citando que voltou em agosto, após a cassação, com caixa defasado.
“Estou ai há pouco mais de dez meses fazendo trabalho muito forte para superar todas as dificuldades e cumprir com nosso dever com uma gestão que tapa buracos, rombos, problemas gravíssimos, temos que resolver os problemas. Crítica sempre terá, principalmente dos adversários", disse.
A chapa proporcional tem como objetivo ampliar a bancada de sustentação do atual prefeito dentro da Câmara de Vereadores. Tanto que os principais candidatos a vereador do PP são ex-integrantes da administração municipal e fazem parte do circulo de confiança de Bernal.
Olarte
Sobre a prisão do prefeito afastado e ex-vice, Gilmar Olarte(PROS) Bernal disse que “é uma prova que tem que se acreditar no MPE (Ministério Público Estadual) e na Justiça, o tempo é o senhor da razão”. “Isso mostra que a população tem que acreditar nas instituições, porque elas sempre estão do lado das pessoas de bem”, finalizou.
Olarte volta a 'ver o sol nascer quadrado' pela segunda vez desde que foi afastado das atividades de prefeito. Agora, foi retirado de liberdade na companhia da esposa, Andréia Olarte (PROS), que ficará atrás das grades pela primeira vez.
O casal teve mandado de prisão temporária expedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (15), acusados de corrupção passiva. De acordo com o mandado, Andréia adquiriu diversos imóveis enquanto Gilmar comandava a prefeitura, fazendo repasses em dinheiro, depósitos e transferências bancárias que não condizem com a realidade financeira da família.