A futura ministra da Agricultura, a reeleita deputada federal campo-grandense Tereza Cristina (DEM) disse que por ela o ministro ou ministra do Meio Ambiente para atuar no governo do eleito presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve ser “sem ideologia”.
Ligada ao agronegócio, a nova ministra é quem vai abonar o nome do indicado para este ministério. Ela substituirá Blairo Maggi, ex-rei da soja do Brasil e também ex-governador de Mato Grosso.
“Acho que deve ser sem ideologia e que pense tecnicamente”, afirmou a futura ministra acerca do perfil do novo chefe do ministério do Meio Ambiente. Ela afirmou na manhã desta sexta-feira (9), em coletiva de imprensa, no prédio da Famasul, que o governo eleito de Bolsonaro ainda não definiu o nome para ocupar a pasta em questão.
A expressão “ideologia” dita por Tereza tem ao menos um significado definido: ela não avalizaria nomes, por exemplo, de pessoas ligadas à entidades que defendem interesses do meio ambiente ou ligado à causa.
Tereza Cristina sustentou também que no comando da ministério da Agricultura vai defender, entre outras coisas, meios de remunerar produtores rurais que cumprem regras ambientais.
“Temos de criar mecanismos que beneficie quem preserva o meio ambiente. Eles não podem arcar apenas com ônus, precisam de bônus”.
Tereza afirmou ainda que 9% do território brasileiro são ocupados pela produção agrícola e, 20%, por produtores que lidam com a pecuária.
Também segundo a futura ministra, é ideia do presidente eleito Jair Bolsonaro é o de dobrar a produção agrícola brasileira.