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Política

há 3 dias

Suplente de vereador preso por ligação com facção teve 1.163 votos em Campo Grande

Ronaldo Cardoso passou dois meses sumido, reapareceu e foi alvo de megaoperação

O suplente de vereador, Ronaldo Cardoso, 45 anos, recebeu 1.163 votos nas eleições municipais de outubro de 2024, em Campo Grande. Ele foi preso nesta sexta-feira (28), por envolvimento com a facção PCC, durante grande operação policial. 

Ronaldo disputou as eleições com o nome ''Ronaldo da Cab'' pelo Podemos e a votação dele representou 0,26% do total recebido pelos candidatos a vereador nas eleições. 

Nos registros eleitorais, consta que Ronaldo disputou o pleito com R$ 161.970 sendo a maior parte – R$ 50 mil – vindo do Diretório Nacional do Podemos. Os maiores gastos dele foram com pessoal – R$ 60 mil – e R$ 5 mil com ''combustíveis ou lubrificantes''. O candidato recebeu doações menores de diversas pessoas, sendo que 80 delas doaram exatamente a mesma quantia, R$ 1.000,00.

O detalhe é que o ex-postulante à Câmara da Capital não divulgou bens na ficha do Tribunal Superior Eleitoral. Outro ponto é que, no registro do TSE, foram pesquisados o histórico criminal do então candidato. Verificou-se que não havia nenhum processo criminal nas esferas estadual e federal ou nada que o impedisse de disputar a eleição.   

Sumiço

Em novembro de 2024, a esposa de Cardoso procurou o TopMídiaNews e informou que o esposo tinha desaparecido no dia 9 de novembro. Ele teria saído em um Gol preto, que o buscou em casa, nas Moreninhas. 

Ainda segundo a apelante, o marido avisou apenas que iria para uma reunião de trabalho. Cerca de uma hora depois de sair, o homem fez contato dizendo que estava chegando e depois o sinal do celular sumiu. Ronaldo só reapareceu dois meses depois. 

O espaço está abeto para manifestação da defesa do preso. 

O caso 

Cardoso é apontado como integrante de uma organização criminosa interestadual envolvida em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, que movimentou mais de R$ 300 milhões em três meses. Ele foi preso no Rio Grande do Norte, durante a Operação ''Chiusura'', coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

As investigações revelam que Ronaldo fazia parte do chamado “Núcleo Sinaloa”, vinculado a uma facção criminosa com ramificações em vários estados e até fora do país. Segundo a PCDF, o grupo movimentou centenas de milhões em apenas três meses, usando empresas de fachada e contas bancárias para ocultar a origem dos recursos ilícitos.

O núcleo sul-mato-grossense da quadrilha, ao qual Ronaldo está ligado, mantinha estreitos vínculos com o estado do Rio Grande do Norte, onde um dos envolvidos possuía uma pousada de alto padrão usada para lavar dinheiro do tráfico. 
 

 

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