Após ser chamada de bandida pelo deputado Nereu Crispim, a senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke se manifestou nas redes sociais.
“Querem que eu responda a acusações feitas por uma QUADRILHA unida para destruir reputações. Não é à toa que alguns estão em domiciliar com tornozeleiras, e também não é à toa a ligação com certo deputado federal que também já virou caso de polícia no RS”, escreveu via Twitter.
“Quem é NADA precisa de alguém para aparecer, e eu não serei esse palco. Mexeram com a pessoa errada, acusaram quem nada deve, chega a ser risível a burrice. Prepararem a trouxinha de volta para o xilindró”, continuou.
A senadora finalizou o assunto dizendo que ‘está sem preguiça de processar’.
Entenda
Nereu diz que foi usado por Luciano Bivar e a cúpula do STF para o presidente do PSL manter o monopólio dos R$ 193 milhões do fundo e para tentar derrubar Bolsonaro.
A informação foi disparada em live do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio.
Acusação de traição
Soraya é acusada de traição após dois fatos que repercutiram na base de apoio de Jair Bolsonaro. Primeiro, votou no Senado pela derrubada do veto do presidente que impedia aumento de salários de servidores da linha de frente do combate à covid-19 durante a pandemia. O governo perdeu a votação na Casa maior por dois votos – depois o veto foi mantido pela Câmara dos Deputados.
A senadora atacou e pediu a demissão do ministro da Economia Paulo Guedes. “Esclareci que o ministro Paulo Guedes mentiu, e que [ele] é absolutamente inábil para a política”, postou, no Twitter. “Peço a governo de Jair Bolsonaro que se conscientize de que Paulo Guedes não entrega. Está na hora de este senhor ranzinza e irresponsável ir para casa. O Brasil tem pressa”.