A senadora Soraya Thronicke, 45, do PSL, negou especulações indicando que integrantes de seu partido estariam atravessando um período de discórdias, uma espécie de racha no partido.
“Andam falando que há um racha no PSL, mas isso não é verdade. O que pode estar ocorrendo são as divergências de opiniões e isso não é racha”, garantiu a senadora.
Embora a negativa, Soraya, presidente regional da sigla em Mato Grosso do Sul, afirmou que “daqui em diante, terá espaço no partido, o novo [político], o diferente, que nunca exerceu mandato”.
Ela afirmou ainda que o PSL deve recorrer a institutos de ensinos políticos para “preparar” componentes do partido interessados em ocupar mandatos. Na prática, os pesselistas com intenção de enfrentar pleitos eleitorais vão receber cursos antes.
Em outubro passado, a senador desentendeu-se com o ex-presidente do partido, Rodolfo Nogueira. A senadora, inclusive, registrou boletim policial contra Nogueira, que teria ameaçado ela durante o processo eleitoral.
Nogueira é o primeiro suplente a vaga no Senado pelo PSL.
O PSL conseguiu eleger em outubro, além da senadora, os deputados estaduais Renan Contar, coronel David e os deputados federais Luiz Ovando e Tio Trutis. Só David tinha experimentado um mandato.