Após a senadora Simone Tebet (MDB-MS), anunciar para a bancada do MDB que é candidata à presidência do Senado, em reunião nesta quarta-feira (16), os senadores decidiram que vão lançar candidato único à sucessão do Senado.
São quatro concorrentes na sigla: Simone Tebet que é presidente da CCJ, e os senadores: Eduardo Braga (líder do partido no Senado), Eduardo Gomes (líder do Governo no Congresso) e Fernando Bezerra (líder do Governo no Senado).
A parlamentar disse que, o próximo passo será conversar com os outros partidos para ver qual dos postulantes ao cargo dentro do MDB têm mais chances de vencer. “Diferentemente do passado, o MDB não vai rachar e marcha unido na disputa pela presidência. É agora que o jogo começa, mas é certo que não seria candidata se não tivesse tido conversas com outros parlamentares. O MDB hoje tem consciência de que o adversário não está dentro do partido e precisa buscar os votos fora”, disse Simone.
Nota da bancada destaca a unidade. A bancada reafirma o compromisso com a agenda de reformas estruturais, com a responsabilidade fiscal e com um amplo programa de vacinação contra covid-19 em 2021. “O momento exige bom senso e maturidade política”, diz a nota reforçando a necessidade de diálogo para reconstrução do País no pós-pandemia.
O MDB tem a maior bancada da Casa, com 13 integrantes. De acordo com o critério da proporcionalidade partidária, por tradição, a presidência do Senado deveria ser ocupada pelo MDB.
Há dois anos, quando Davi Alcolumbre (DEM) ganhou a eleição, o MDB havia rachado na disputa entre Renan Calheiros e Simone Tebet. Agora, o partido entende que a quebra do critério da proporcionalidade novamente poderá comprometer a independência do Senado. “Não ter proporcionalidade, significa transformar o Senado em balcão de negócios. Isso não é saudável para a democracia”.