O MDB marcou convenção partidária para 27 de julho e dúvidas entorno da futura candidatura da senadora sul-mato-grossense Simone Tebet à presidência da República pairam no ar. Isso porque, mesmo que a cúpula tente entra em consenso, a ala lulista do partido tem encontro nesta segunda-feira (18) com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Conforme a CNN Brasil, fontes ligadas ao veículo avaliam que as “resistências (no partido) fazem parte do processo democrático” e que Simone “não espera ser uma unanimidade”.
No entanto, a senadora tem trabalhado para consolidar apoio dentro do MDB e PSDB e conversado como tucano Tasso Jereissati. Também há uma avaliação de que as legendas podem caminhar para um entendimento apenas no segundo turno.
Há diretórios declaradamente lulistas, como o MDB na Bahia, que já sinalizaram que votarão a favor de Tebet na convenção, mas continuarão fazendo campanha a favor do ex-presidente Lula, já que o MDB tem aliança com o PT no estado.
Em Mato Grosso do Sul, o presidente do partido, Junior Mochi liberou os afiliados e pré-candidatos a darem apoio a quem preferirem.
Impasses nos estados
Uma das pedras no sapato de Simone também é em relação a acordos partidários em estados em que o PSDB e o MDB lançam candidatos a governadores. Mato Grosso do Sul, era um deles, mas tudo foi resolvido após os partidos concordarem que no primeiro turno seguem com seus candidatos Edurdo Riedel e André Puccinelli. O acordo é que se houver segundo turno, e algum deles estiverem concorrendo haverá apoio do excluído.
O Rio Grande do Sul é outro estado com a mesma problemática, e foi preciso o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi ir até solo gaúcho para articular.
A avaliação, depois de encontro com a executiva do MDB gaúcho, é que a situação no estado “avançou” e tudo indica que o MDB no estado deve ceder a favor da candidatura de Eduardo Leite (PSDB), provavelmente com Gabriel Souza (MDB) na chapa como vice.
Nesta sexta-feira (11), contudo Leite anunciou apoio à candidatura de Luciano Bivar (União Brasil) à presidência como forma de demonstrar sua insatisfação na demora da definição da aliança com Gabriel Souza.
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