A candidata à presidência da República, Simone Tebet, foi criticada pela primeira-dama, depois que entrou na Justiça, para retirar propaganda eleitoral da esposa do presidente Jair Bolsonaro do ar. A sul-mato-grossense rebateu, dizendo que ninguém está acima da lei.
Durante evento no Rio Grande do Sul, a primeira-dama lamentou que uma mulher – Simone Tebet – tenha entrado na Justiça para calar a voz de outra mulher – no caso ela – de uma propaganda eleitoral em que promove o marido Jair Bolsonaro.
Michelle Bolsonaro se disse vítima de perseguição política, já que tem ganhado notoriedade na campanha do esposo.
''... quando uma mulher diz que tem que votar em mulher, que ela pode estar onde ela quiser, que ela tem liberdade de expressão, mas que daqui a pouquinho ela entra na Justiça e tenta calar outra mulher’’, disse Michelle às apoiadoras do presidente.
A emedebista rebateu Michelle e diz não ter nada contra ela fazer campanha para o marido.
''Mas tem que ser dentro da lei. Aliás, Presidência deve ser lugar de exemplo'', disse a senadora e postulante ao Palácio do Planalto, pelas redes sociais.
Disputa
A pedido de Simone Tebet, o Tribunal Superior Eleitoral retirou do ar, no dia 1º de setembro, propaganda de televisão, onde Michelle enumera os feitos da gestão de Jair Bolsonaro. A senadora alegou que a primeira-dama aparece na propaganda do esposo em tempo maior que o permitido por lei.
Caso queira aparecer na propaganda de rádio e televisão, a imagem de Michelle só pode aparecer, no máximo, 25% do tempo total da gravação.