Apesar da Justiça Eleitoral autorizar a candidatura da coligação “Por Amor a Sidrolândia”, que tem Daltro Fiuza (MDB) e Nelinho (PSB) postulantes a prefeito e vice-prefeito, a chapa enfrenta vários problemas na Justiça com acusações de fraudes em licitações e atos de improbidade administrativa.
Daltro já foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, em segunda instância, em ação de 2008 por violar a Lei de Responsabilidade Fiscal ao criar lei municipal para fixar subsídios extras para ele mesmo quando prefeito, para o vice, secretários e vereadores.
Ainda, Daltro já foi acusado e responde como réu em processos em Sidrolândia, Campo Grande, Três Lagoas e São Gabriel do Oeste, entre outros municípios, por supostos crimes de enriquecimento ilícito, dano ao erário e fraudes em licitações. Ele mesmo declarou seus processos à Justiça Eleitoral.
Em uma das ações, Daltro e seu atual candidato a vice-prefeito, que é ex-secretário de Saúde de Sidrolândia, Nelio Saraiva Paim Filho, o Nelinho, foram condenados em primeira instância por participar de esquema ilegal de vendas de fraldas geriátricas ao município.
O valor total dos contratos firmados entre Daltro Fiuza, na época prefeito, e a Farmácia Genérica Medicamentos, de propriedade de Nelinho e Carolina Rossato, somaram R$ 248.055.00.
No inquérito, o Ministério Público do Estado afirmou que Nelinho não poderia vender nada de sua Farmácia para Prefeitura, visto que o mesmo era funcionário concursado do Município de Sidrolândia. A investigação ainda apontou que ele contou com o consentimento de Daltro para firmar os contratos.
Apesar das condenações e processos, a chapa conseguiu na Justiça a autorização para concorrer às eleições municipais de 2020 em Sidrolândia.