Rosana Leite, empossada na manhã desta segunda-feira (13), como secretária Municipal de Saúde, estimou que o Hospital Municipal de Campo Grande deva funcionar em até dois anos e meio. Ela continua à frente da Saúde na nova gestão Adriane Lopes (Progressistas).
A falta de leitos em hospitais foi citada pela gestora como um dos maiores desafios da Saúde Pública de Campo Grande. Rosana relembrou que o término da obra seria dois anos a partir do momento que o projeto final fosse entregue ao poder público.
''Eu acredito que daqui a uns 2 anos nós já teremos o nosso hospital. 2 anos, 2 anos e meio, porque tem algumas coisas para licitação'', explicou a médica.
Rosana estima hospital em dois anos e meio (Foto: André de Abreu)
Leitos
Leite reconheceu que a falta de leitos na rede municipal ainda é o grande desafio no Município.
''O campo-grandense precisa de leito, não só no SUS, mas na iniciativa privada também. Então, quanto mais leitos tiverem, melhor, porque nós temos nossos pacientes acima de 65 anos com muito comorbidade'', detalhou a titular da Sesau.
Ainda sobre a problemática da falta de hospitais, Rosana revelou que, na noite deste domingo (12), 130 pacientes precisavam de internação hospitalar na Capital. Sem vagas disponíveis para todos, a Sesau tem reorganizado processos para minimizar o problema.
''UPA's não são para o paciente ficar. Eles estão ficando mais de 24 horas. Nós compramos medicações, temos especialistas que passam visita para minimizar isso. A solução é ter hospitais, mas não podemos colocar o paciente para fora, porque a lei fala que é 24 horas'', detalhou a chefe da Sesau.
Qualificação
Rosana Leite diz ter recebido como meta da prefeita o desafio de qualificar os serviços na Rede Municipal de Saúde. Ela detalhou que isso significa melhorar os serviços na Rede de Atenção Primária, que atualmente tem 90% de cobertura. O mesmo vale para o Centro de Especialidades Médicas, o CEM, e os aparatos de urgência e emergência da cidade.
''A partir do momento que eu qualifico, eu melhoro não só o atendimento com os nossos profissionais excelentes, que nós trabalhamos em revisão de processos, mas consequentemente eu vou diminuir filas, eu vou prestar mais atendimento e essa é nossa meta'', avaliou a médica especialista.