O governador eleito em Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, ajudou o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) a manter, nas eleições deste ano, o mesmo número de governadores eleitos em 2018. Ele está entre os três governadores tucanos, que manterão a média histórica do partido.
Foram eleitos no país: no Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; em Pernambuco, Raquel Lyra e Riedel em Mato Grosso do Sul.
Segundo o Metrópoles, em um movimento descrescente ao longo dos últimos anos, a sigla que governou o país de 1995 a 2002 e rivalizou com o PT por 20 anos enfrentou um duro baque ao se tornar “nanica” no Congresso, além de perder a hegemonia no estado mais populoso do Brasil.
No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) conseguiu a reeleição com 57%, após desbancar o adversário Onyx Lorenzoni (PL), que somou 42% dos votos neste domingo (30). No Mato Grosso do Sul, Eduardo Reidel venceu por Capitão Contar (PRTB), com 56%.
A ex-prefeita de Caruaru Raquel Lyra será a primeira mulher a governar Pernambuco depois de vencer Marília Arraes, ex-petista e atualmente no Solidariedade. A única derrota no segundo turno ocorreu na Paraíba, onde Pedro Cunha perdeu para João Azevêdo (PSB).
A sigla tem encolhido desde 2014, quando Aécio Neves (PSDB) perdeu a eleição presidencial para Dilma Rousseff (PT) e questionou o resultado, colocando em dúvida o sistema eleitoral brasileiro pela primeira vez.
Especialistas consultados pelo Metrópoles avaliam que, entre os motivos que levaram ao encolhimento do partido no cenário brasileiro, estão a carência de planejamento e renovação de lideranças; divergências internas na sigla e a falta de identidade da legenda, com o caso Doria.
A ascenção da ultradireita, na figura do Bolsonarismo, também é um entrave identificado no contexto atual, segundo os cientistas políticos.