O comando do PDT, partido do pré-candidato Odilon de Oliveira, juiz federal aposentado que quer ser governador de Mato Grosso do Sul, promove reunião na tarde desta quinta-feira (5) para definir que missão deve ser a de João Leite Schimidt no partido, já ele afastou-se da presidência nesta semana.
Odilon Júnior, filho de Odilon e vereador em Campo Grande, disse que a reunião desta tarde atende manifestação do pai que “gosta de ver tudo dentro da legalidade”.
A questão acerca do ex-presidente do PDT, segundo o vereador: “ele [Schimidt] vai deixar o comando do partido ou ser um dos coordenadores da campanha?”.
Em comunicado, Schimidt garantiu que havia deixado a presidência do partido e em seu lugar assumiria o deputado federal Dagoberto Nogueira, pré-candidato à reeleição pelo partido. Ainda na nota, Schimidt disse que atuaria na campanha do juiz aposentado, não como coordenador-geral, função já definida, que é ocupada por Odilon Júnior.
O vereador não deixou claro se a saída de Schimidt da chefia regional do partido é definitiva e o assunto será tratado e definido na reunião da tarde.
Odilon Júnior comentou ainda sobre as alianças. Até agora, disse ele, o PDT mantém diálogo com três partidos e o tempo do partido na propaganda eleitoral deve girar em torno de três ou quatro minutos. Ele não revelou o nome das siglas por “temer ataques dos tubarões”, ou seja, partidos maiores que podem atrapalhar o desejo do partido.
O filho do juiz disse ainda que o PDT trabalha a ideia de escolher o vice do juiz e, para isso, conta com três sugestões: Reni Chaves, educadora, integrante do PRB e irmã do conselheiro do Tribunal de Contas Estadual, Jerson Domingos, que é ex-presidente da Assembleia Legislativa pelo MDB.
Outro nome é do pastor Elizeu, pai do deputado federal Elizeu Dionízio, que trocou o PSDB pelo PSB. O advogado Herbert Assunção de Freitas, membro do PDT, em Dourados, é a terceiro para vice de Odilon de Oliveira.
Se confirmada essa opção o PDT disputaria o governo com chapa pura, isto é, sozinho, sem alianças.
