O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) rebateu, na tarde desta sexta-feira (19), as acusações dos donos da JBS sobre recebimento de R$ 10 milhões em propina em troca de isenções fiscais em Mato Grosso do Sul e esclareceu que o único dinheiro que recebeu da empresa foi legal e para a campanha eleitoral em 2014.
Em nota intitulada ''Compromisso com a verdade'', Azambuja diz que, dos cinco termos de acordo de incentivos fiscais celebrados entre o estado de Mato Grosso do Sul com a JBS, apenas um foi assinado na gestão dele.
''Esclareço que referido termo assinado em minha gestão teve como objeto investimentos para ampliação e geração de novos empregos em diversas unidades frigoríficas em Mato Grosso do Sul, conforme legalmente estabelecido pela política de incentivos estadual'', declara o governador de MS.
O chefe do executivo diz ainda que o valor exato recebido dos executivos foi R$ 10.500.000,00, e não R$ 10 milhões conforme disse Joesley Batista na delação premiada, e que esse montante foi repassados ao PSDB nacional. Ainda segundo o tucano, o dinheiro consta regularmente declarado na prestação de contas eleitorais da candidatura dele em 2014.
Azambuja finaliza dizendo que apoia as investigações e que se dispõe a apresentar documentos e esclarecimentos que ajudem a elucidar os fatos.