Os oito deputados por Mato Grosso do Sul gastaram um total de R$ 3.721.314,64 em cotas parlamentares em 2017. O campeão no uso do dinheiro público foi Dagoberto Nogueira (PDT), com R$ 489.144,65. O gasto foi um pouco menor que 2016, onde os parlamentares usaram R$ 3.824.256,38.
Junho foi o mês que o pedetista mais foi indenizado pela Câmara, com 79.777,63. À época, ainda estava sendo lido o relatório da primeira denúncia contra Michel Temer, acusado de corrupção passiva, pelo então Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.
Sobre esse assunto, uma polêmica marcou o ano, quando o Jornal O Globo descobriu que Carlos Marun usou dinheiro da cota para visitar Eduardo Cunha na cadeia, no Parará.
Conforme a Câmara Federal, o uso dessa verba que indeniza os gastos dos parlamentares, só pode ser usada quando a atividade for inerente ao mandato do político.
Marun esclareceu que não se atentou ao erro e devolveu R$ 1.200, gastos com hotel e passagens, à mesa-diretora da Câmara. A viagem ocorreu em dezembro, mas o débito entrou nas contas de janeiro deste ano.
O polêmico parlamentar gaúcho, radicado em Mato Grosso do Sul, é ferrenho defensor de Cunha, Puccinelli e Temer. Marun foi o segundo que mais consumiu verba da Câmara, R$ 489.144,65. Assim como o colega de parlamento, seu maior gasto se deu em junho, com valor de R$ 50.973,76.
O petista Vander Loubet também entra na lista dos mais gastadores da verba parlamentar. Em 2017, foram R$ 481.256,23 usados pelo parlamentar. Outubro foi mês que mais usou esse direito, gastando R$ 70.048,65.