O projeto que propõe combate no desaparecimento de crianças e adolescentes foi levado para a Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (26) pelo deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB). A intenção é criar um instrumento de prevenção no combate a crimes envolvendo exploração sexual, tráfico de pessoas ou de órgãos.
Em um dos propósitos levantados pelo projeto é a criação de um Banco de Dados de Reconhecimento Facial e Digital, que deve coletar imagens e digitais dos cidadãos menores de dezoito anos.
Assim, o projeto também explica que ficará a caráter da Polícia Civil informar os órgãos em prazo de 24 horas após o registro de boletim de ocorrência.
Os desaparecimentos são classificados de três formas: desaparecimento voluntário, desaparecimento involuntário e desaparecimento forçado. Este último é o que mais assusta as famílias brasileiras por envolver pedofilia, tráfico de órgãos, prostituição e escravidão moderna.
Dados levantados pelo projeto apontam que a ABCD (Associação Brasileira de Busca e Defesa das Crianças Desaparecidas), mais de 40 mil crianças e adolescentes desaparecem no país, mas só de 10% a 15% retornam para seus lares.