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Política

26/10/2017 19:00

Professores rejeitam proposta de aumento na contribuição e querem diálogo com Marquinhos

Categoria rejeitou a sugestão do prefeito de aumento na contribuição previdenciária de 11% para 14%

O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação), Lucílio Nobre afirmou ao TopMídiaNews que a categoria rejeitou durante assembleia geral, a sugestão do prefeito Marquinhos Trad (PSD) de aumento na contribuição previdenciária de 11% para 14%.

Os professores decidiram aguardar e realizar diálogos com o Chefe do Executivo para  tomar uma decisão definitiva. “É preciso esperar os resultados da comissão que investiga o rombo no IMPCG, discutir outras saídas junto com a categoria, é preciso chamar para concurso público. Realizamos uma assembleia geral ontem e deliberamos por esperar os resultados para tomar uma decisão”.

Conforme o presidente, vale destacar que os servidores possuem previdência própria e não são responsáveis por possíveis danos causados à população. “Se existe rombo, a culpa não é nossa, temos regime próprio. Até o ano de 2015, tinha R$ 100 milhões na previdência, o servidor ele tem descontado um valor que precisa receber depois, não podemos pagar pelo erro do outro, os culpados devem ser responsabilizados”.

Além disso, Nobre acredita que seria necessário aguardar também a reforma da previdência em âmbito nacional. “É necessário esperar porque fazendo uma alteração local, depois pode ser necessário realizar alterações, prejudicando diretamente o servidor”.

Questionado sobre encaminhar a decisão ao prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), Lucílio explica que o documento está sendo elaborado e será protocolado na prefeitura e também na Câmara Municipal até o final da tarde desta quinta-feira (26).

Proposta de Marquinhos

Ao fazer a proposta de aumento na contribuição para os professores, Trad fez um alerta de que se não houver aumento na contribuição, haverá uma catástrofe nas contas do instituto.

''Tenho a obrigação de dizer a vocês a verdade e o que vai acontecer se não tomarmos medidas. A Prefeitura tem que repassar, para pagar aposentados, quase 8 milhões mensais. Daqui quatro anos, final do meu mandato, vai para quase 20 milhões de reais. Alguém vai ficar sem receber. Tínhamos 4,1 mil aposentados no início da gestão, e vamos terminar com 6,5 mil. Por dia, tenho assinado de 10 a 15 aposentadorias”, justificou o prefeito.

 

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