Os integrantes do diretório estadual do PMDB foram até a residência do ex-governador André Puccinelli para propor o adiamento da convenção partidária, prevista para acontecer neste sábado, 18 de novembro. O partido realizou reunião de emergência para avaliar a eleição do partido após a prisão do ex-governador nesta semana. Puccinelli iria assumir a presidência da sigla durante a convenção.
O presidente do partido e presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, juntamente com o deputado federal Carlos Marun, a senadora Simone Tebet, o deputado estadual Eduardo Rocha e o senador Waldemir Moka deixaram a reunião do partido depois de uma hora do início, para conversar pessoalmente com André Puccinelli. Eles estavam esperando a presença do ex-governador, mas ele preferiu não comparecer.
Mochi explicou que conversou por telefone com Puccinelli, que disse que não queria constranger os integrantes do diretório estadual com a sua presença neste momento delicado. “Ele não quer, na visão dele, criar nenhum constrangimento aos membros da executiva estadual. André é sensato nestas questões ligadas à sua eleição. É uma decisão que cabe a ele e não a mim”, disse Junior Mochi.
O presidente estadual do PMDB e presidente da Assembleia legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi, convocou a reunião de emergência do diretório nesta terça-feira para decidir sobre a eleição do dia 18 de novembro. Entretanto, a bancada federal estava em Brasília e acompanhou a reunião por telefone.
Na reunião foi ponderado que era necessária a presença de todos os integrantes do diretório para poder tomar uma decisão sobre o adiamento ou não da Convenção. Foi marcada a reunião nesta quinta-feira para garantir a presença do deputado federal Carlos Marun e dos senadores Waldemir Moka e Simone Tebet. Os três vão compor a diretória estadual da sigla, junto com Puccinelli.