O deputado estadual Coronel David, do PSC, disse que o pré-candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro, não deve manter apoio e alianças políticas feito com países da América do Sul fechado em administrações passadas. A crítica está relacionada especialmente à Venezuela, que pode trazer um prejuízo entre US$ 4 a US$ 5 bilhões de empréstimos feitos pelo Brasil.
Durante as gestões petistas, o país liberou financiamentos via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mas devido a instabilidade na venezuelana, os 'hermanos' deixou de depositar as garantias, com isso abriu dívidas com empresas brasileiras e também deve afetar diretamente os cofres públicos.
"O Bolsonaro é um pré-candidato nacionalista. Ele não vai na sua agenda programática, dar apoio esses países como feito no passado", pontuou David. "O Brasil precisa de investimentos em diferentes setores e não pode pegar dinheiro nosso para aplicar em outros países", criticou. "Nós precisamos é cuidar do brasileiro, mas mantendo a harmonia com os outros países, principalmente, os do Mercosul", lembrou.
David ainda lembrou que em momentos de crise, "o Brasil não pode correr risco fora dos parâmetros legais. Se receber o calote, esse dinheiro vai fazer falta, principalmente, no momento de crise. A nossa recuperação ocorre a passos lentos", finaliza.
Segundo a Folha de São Paulo, o Ministério da Fazenda não quis informar oficialmente a exposição do Brasil à Venezuela. Uma parte importante dos recursos devidos são créditos à exportação avalizados pelo Tesouro Nacional, por meio do Fundo de Garantia à Exportação.
Ou seja, isso significa que, em caso de calote, o banco aciona o seguro e o dinheiro sai do próprio orçamento do governo brasileiro.