Uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro (sem partido) assinada pelo criminalista Sidney Duran Gonçalez, foi encaminhada nesta quinta-feira (30), pelo ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), à PGR (Procuradoria-Geral da República).
De acordo com o Uolna petição, ele pede que o presidente seja investigado com base em reportagem da Agência Sportlight, do último dia 7, segundo a qual o presidente teria superfaturado verba parlamentar para combustíveis na época em que era deputado. No dia em que a matéria foi publicada, a Sportlight informou que a Secretaria de Comunicação da Presidência não quis se manifestar sobre as acusações.
Fux explica que não cabe ao STF investigar a petição inicial, mas que a encaminha para que a PGR faça uma análise, conforme os trâmites previstos na Constituição. "In casu, revela-se incabível a incursão desta Corte sobre a matéria fática narrada na inicial, competindo-lhe, tão somente, encaminhar o pedido ao Parquet, para sua análise inicial, na forma regimental. Ex positis, encaminhemse os autos à Procuradoria-Geral da República, para as providências que entender cabíveis. Publique-se. Cumpra-se", diz o despacho.
O presidente teria gastado em média R$ 4,1 mil em 11 idas a dois postos de gasolina do Rio de Janeiro.