Levantamento feito pelo jornal Estadão com todos os deputados federais mostra um placar com as intenções de votos dos parlamentares em relação ao projeto da Previdência. Dos oito representantes de Mato Grosso do Sul, cinco aprovam o projeto encaminhado pelo presidente Jair Bolsonaro à Câmara Federal.
Conforme o levantamento, os deputados favoráveis são: Beto Pereira (PSDB), Rose Modesto (PSDB), Loester Trutis (PSL), Luiz Ovando (PSL) e Fábio Trad (PSD). Contrários são: Dagoberto Nogueira (PDT) e Vander Loubet (PT). A suplente da ministra da Agricultura Tereza Cristina, Bia Cavassa (PSDB), não foi encontrada para falar sobre o assunto.
O que pensam?
Alguns dos parlamentares se manifestaram pelas redes sociais sobre o tema.
Rose Modesto, por exemplo, saiu em defesa dos profissionais da Educação. "A atenção estará voltada para os trabalhos da CCJ sobre a Reforma da Previdência. Continuo na defesa da garantia dos direitos daqueles brasileiros que necessitam de uma regra especial como os professores e outras profissões que tem desgaste emocional e mental diferenciado. Amanhã também estarei reunida com os membros da Comissão de Educação debatendo sobre os rumos do ensino médio brasileiro".
Beto Pereira defendeu que a "Reforma é necessária para a saúde financeira do país, mas precisamos avaliar com critério todos os pontos para que não haja maiores prejuízos para o cidadão brasileiro". A declaração ocorreu depois de reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, também com a participação de Fábio Trad.
"Ressalto que sou pela Reforma, no entanto no Plenário votarei por um modelo justo a todos e menos perverso aos mais vulneráveis, pela redução da idade mínima, diminuição do período de transição, aumento do BPC e mecanismos de recuperação de crédito aos grandes devedores da previdência e redução de desoneração da renúncia fiscal", pontuou Trad, que destaca ser contra a paridade na idade entre mulheres e homens na aposentadoria rural.
Contrários
O deputado Vander Loubet, contrário à PEC, também comentou o assunto pelas redes. "Esse projeto não pode passar, não é o tipo de reforma previdenciária que o Brasil precisa".
Dagoberto promete participar da Comissão Especial que vai analisar os direitos adquiridos, tempo de transição e a capitalização do tempo de contribuição. "Nós da oposição queremos ganhar tempo para que a sociedade conheça essa proposta e veja o quanto ela é perversa para a população".
Placar
Conforme o levantamento da publicação, o governo precisa de 308 votos para que a proposta seja aprovada. Atualmente, o placar aponta que tem 193 parlamentares a favor, 117 contra e 203 que não foram encontrados.