Enquanto a ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) fica sem mandatos femininos a partir de 2019, Mato Grosso do Sul será representado, pela primeira vez, por duas mulheres no Senado Federal. Simone Tebet (MDB) já representa o Estado há quatro anos e deve permanecer no poder por mais quatro anos, cumprindo mandato de oito anos.
A partir de 2019, Soraya Thronicke (PSL) assume uma cadeira no Senado e começa a representar MS. Ela foi eleita com 16,19% de aprovação, que representa um total de 373.712 votos. Ao tomar conhecimento de sua eleição, Soraya se deslocou até o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e garantiu que não é ‘caroneira’ do candidato a presidente da República Jair Bolsonaro e que os votos foram conquistados porta a porta.
''Não sou caroneira de Bolsonaro. Nos alinhamos nos ideais, mas meu número de votos significa quatro anos nas ruas com o povo, batendo de porta em porta", disse. Segundo a senadora eleita, a vitória foi uma surpresa, já que as pesquisas mostravam outro cenário. ''Fui enganada pelas pesquisas eleitorais'', disse a senadora eleita.
Além disso, Soraya disse que aqueles que lhe deram as costas na campanha terão que ‘engolir’ seu mandato. “Agora vão ter que nos engolir. Que as pessoas andem em linha reta".
Como as eleições foram marcadas pela escolha de dois senadores, o ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PTB) também foi escolhido para representar o Estado no Senado. Nelsinho conquistou um total de 18,37% de aprovação, com 424.085 mil votos.
O mandato de um senador perdura por oito anos, mas as eleições acontecem de quatro em quatro anos, quando a casa renova alternadamente os parlamentares. Nas eleições deste ano, 54 vagas foram disputadas no país.