Após ser duramente criticado por Dagoberto Nogueira, presidente regional do PDT, o vereador cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, acusado de comprar votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2012, Paulo Pedra evita fazer declarações sobre a relação estremecida que mantém com a sigla partidária.
Enquanto o partido buscava um candidato a prefeito para se aliar na corrida eleitoral de 2016, Pedra defendia a unhas e dentes que o PDT deveria percorrer as eleições ao lado do prefeito Alcides Bernal (PP), o que não agradou Dagoberto, que antes declarava ser pré-candidato, mas acabou desistindo da ideia por falta de apoio.
Diante disso, Pedra garantiu que se reúne hoje (4) com o presidente e confirma que não conseguiu convencer os membros do PDT a caminhar ao lado do atual Chefe do Executivo. "Nada a declarar, conversei ontem com o Shimidt, Serginho, Brum, existem algumas divergências em relação a uma possível aliança, tentei fazer o partido apoiar a pré-candidatura do prefeito, mas não consegui, mas partido é assim mesmo. Vou me reunir hoje com o Dagoberto para conversar sobre essa situação".
Questionado sobre concorrer a vereador, Pedra afirma que tem esperança e aguarda uma resposta da justiça eleitoral. "Espero reverter sim a situação, estou esperando uma resposta de Brasília. Depende de pauta lá em Brasília. Acredito que vai dar tudo certo e vou concorrer ao pleito".
Porém, Pedra prefere manter o silêncio ao ser questionado sobre caminhar ao lado do PSDB, caso seja liberado para ser candidato. "Isso eu vou conversar com Dagoberto, sento hoje a noite com ele e vamos conversar sobre as questões do partido".