De hoje, quinta-feira (1), até o dia 25 de agosto, parte (cúpula e Anexo I) do Senado será iluminado com a cor lilás, como meio de celebrar os 13 anos da Lei Maria da Penha, criada em 2006, como maneira da atacar a violência doméstica e familiar contra a mulher. O gesto foi possível graças ao pedido de Nelsinho Trad, ex-prefeito de Campo Grande, hoje senador do PSD.

De janeiro deste ano até a primeira quinzena de junho, segundo dados de autoridades ligadas à questão, 18 mulheres tinham sido assassinadas em Mato Grosso do Sul.

Em entrevista à Agência Senado, o parlamentar sul-mato-grossense, sustentou que1, 6 milhões de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativas de estrangulamento no Brasil nos últimos 12 meses. Nesse mesmo período, disse Nelsinho, 22 milhões de brasileiras (37,1%) passaram por algum tipo de assédio.

Ainda de acordo com senador do PSD, 42% ocorreram no ambiente doméstico. E após sofrer uma violência, mais da metade das mulheres (52%) não denunciou o agressor nem procurou ajuda.

A Lei 11.340/2006 passou a ser chamada Maria da Penha em homenagem à farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de violência doméstica praticada em 1983 pelo então marido, que a deixou paraplégica.

Maria da Penha conseguiu a condenação do agressor na Justiça. Nessa semana, como ocorre todos os meses, é promovida uma exposição no corredor que liga os gabinetes e o plenário da Câmara dos Deputados. O tema em questão é justamente a celebração dos 13 anos da lei de Maria da Penha.