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Política

há 1 ano

Patrola teria usado empresa para 'lavar' dinheiro de Marquinhos Trad, diz documento

Empresa de André Luís seria de fachada, conforme denúncia feita e aceita pelo Judiciário

André Luís dos Santos, o Patrola, era a ponte entre dinheiro supostamente desviado e o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD). A informação consta em documento judicial, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O megaempresário foi alvo da “Cascalhos de Areia”, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Conforme denúncia recebida pela 3ª Câmara Criminal, a empresa de André Patrola venceu licitação em 'processo fraudado para beneficiar sua empresa, que é empresa de fachada de Marquinhos Trad'. Também afirma que 'a licitação foi sobre via não pavimentada para evitar fiscalização na execução dos trabalhos'.

'O valor milionário foi usado para aquisição de imóveis em Campo Grande para uso da família Trad no nome de André Luís dos Santos. A exploração dos imóveis está sendo feita por meio de uma imobiliária que está no nome da esposa de André Luís dos Santos', diz a denúncia, que afirma que o mesmo esquema foi feito em Corumbá.

O uso de dinheiro obtido de forma ilegal e transformado em patrimônio legal é comumente chamado de 'lavagem de dinheiro'.

Inicialmente o pedido de buscas e apreensão foi negado na 1ª instância, mas após recurso do Ministério Público Estadual foi autorizado pela 3ª Câmara Criminal do TJMS, com votos favoráveis dos desembargadores Jairo Roberto de Quadros, Zaloar Murat Martins de Souza e Luiz Claudio Bonassini.

Além de Patrola, outro nome de destaque alvo da operação foi o ex-secretário de Obras de Campo Grande Rudi Fiorese, ex-secretário de obras. 

Importante ressaltar que o ex-prefeito Marquinhos Trad não é alvo da operação.

CASCALHOS DE AREIA

Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, deflagrou Operação “Cascalhos de Areia” que objetivou o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão na Capital, decorrentes de decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.

A operação ocorre dentro de um Procedimento Investigatório Criminal que tramita na Justiça Estadual, e apura a atuação de possível organização criminosa estabelecida para a prática de crimes de peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, relativos a contratos para manutenção de vias não pavimentadas e locação de maquinário de veículos junto ao Município, que ultrapassam o valor de 300 milhões de reais.

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