O presidente da Câmara Municipal, vereador João Rocha, do PSDB, afirmou que a decisão do ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, sem partido, ter renunciado ao cargo do Executivo não pegou os vereadores de surpresa. A decisão de Olarte já era um assunto comentado informalmente nos corredores da Casa de Leis.

"Sempre se comentou isso. Mas ninguém estava com essa expectativa. A decisão dele foi pessoal", afirmou o presidente. No entanto, Rocha classificou que esse 'fato novo' pode ser considerado 'histórico' para Campo Grande.

Rocha ainda declarou que por ser uma excepcionalidade, a sessão desta quinta-feira (8) foi relâmpago. "A sessão foi curta devido a excepcionalidade de um fato histórico. O que aconteceu foi um assunto e fato novo. Por isso, precisávamos deliberar".

A renúncia foi encaminhada para a Procuradoria Jurídica da Casa de Leis. "Nós fizemos o encaminhamento para a Procuradoria Jurídica que vai seguir todo o rito e vamos seguir as orientações dela, o apoio legislativo também vai auxiliar".

 ?Ao ser questionado se o fato da renúncia poderia, ou não, beneficiar o ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, o presidente preferiu não comentar o caso. "Isso foge da nossa alçada. Nós  não vamos nos afastar enquanto a nossa obrigação de legisladores. Mas esse assunto não é mais um assunto do Legislativo e sim jurídico. Houve a renúncia e demos conhecimento ao Plenário e encaminhamos para a Procuradoria, por aqui acabou. Agora cabe a Justiça analisar".

Segundo Rocha,  afirmou que de forma alguma o relacionamento com o Pode Executivo deve mudar, o mesmo ainda afirmou que espera que a relação com a prefeitura seja uma relação de harmonia 'ainda melhor'.

Por fim, afirmou que a publicação no Diário Oficial depende exclusivamente do Poder Executivo em decidir se publica uma edição extra no Diário Oficial do Município.