Deputado Federal sul-mato-grossense Fábio Trad (PSD) disse, em Brasília, na tarde desta terça-feira (18), que se o Senado decidir hoje sustar o decreto que flexibiliza o porte de armas, a proposta chega fragilizada na CCJ (Câmara de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados.
Ou seja, caso os senadores rejeitarem a ideia de Jair Bolsonaro (PSL), dificilmente a proposta, defendida à exaustão pelo presidente durante a campanha eleitoral, segue adiante. Projetos que correm no Congresso Nacional precisam, necessariamente, da aprovação dos senadores e dos deputados federais.
O decreto que facilita o porte [autoriza o dono a andar com a arma] foi apresentado em maio passado. Até às 18h [horário de Brasília] era previsto a votação pelo sim ou não do decreto no plenário do Senado.
Fábio Trad disse ser favorável a flexibilização da posse da arma [guardá-la em casa], não da posse.
O parlamentar disse que o porte pode crescer o índice do que chamou de “criminalidade ocasional”. Argumentou ainda que a aprovação do decreto pode aumentar o grau de violência dos assaltantes que, pela interpretação do deputado, devam ser mais agressivos sabendo que as vítimas podem também portar arma, ou seja, estar armada durante o ataque.
O deputado afirmar ainda ao TopMidiaNews que o porte de arma pode aumentar os crimes de feminicídios, homicídios em bares e locais públicos.