O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação), Lúcio Nobre, criticou a declaração do secretário de Finanças do município, Pedro Pedrossian Neto, quanto aos 60 mil atestados apresentados pelos servidores da Educação e Saúde em 2018. Para Nobre, a exposição de professores foi desnecessária. "Não sei qual foi a intenção", disparou o presidente.
"Acho que foi desnecessária a exposição do secretário com relação a quantidade de atestados ou quantidade de licenças. Ninguém quer ficar doente, todo mundo quer trabalhar", rebateu Lucílio.
Para ele, Pedro Neto deveria ter abordado a questão de outra forma. "Antes de anunciar o quantitativo, a prefeitura deveria anunciar quais são as causas destes afastamentos e o que tem sido feito para diminuir a questão das licenças e atestados", pontuou.
Lucílio ainda lembrou que o município precisa cuidar da saúde e da segurança do professor. "A saúde do professor tem que ter prioridade, assim como formação continuada, como o piso".